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EXPOSIÇÕES

QUANDO OFFLINE

Era pandemia quando fomos contempladas em um edital de cultura que privilegiou projetos que previam o distanciamento social, ações online ou que continham medidas que soassem seguras contra o vírus que nos desolava. Essa exposição é fruto disso e acontece só agora, reflexo do possível dentro do funcionamento de todo um sistema do qual estamos sempre tentando nos adaptar.  A "EXPOSIÇÃO QUANDO OFFLINE" aponta também outra questão que o coletivo convive, o fato de que dentro do contexto de nossa atuação, o acesso à internet não é para todas diante da realidade de quem passa ou já passou por situação de vida nas ruas. Assumimos esses tensionamentos porque eles fazem parte da vida e são intrinsecamente ligados a maneira como atuamos em nossas práticas artísticas, que aqui chegam como manifestos e reflexões acerca de nossos corpos e desejos de um mundo melhor. Esses trabalhos foram feitos a partir dos nossos LABA’s -  laboratórios de arte e autonomia -  de 2019 até 2023 usando diferentes suportes e linguagens artísticas e foram adaptados para contexto digital.

QUANDO Coletivo

Janeiro de 2024

QUANDO

Museu Mineiro
Av. João Pinheiro, 342 - Lourdes, Belo Horizonte - MG

29 de março a 01 de maio de 2022

QUANDO apresenta obras realizadas pelo coletivo de nome homônimo, que promove o encontro entre diferentes artistas e mulheres cis e trans que transitam pelo Maria Maria, espaço de acolhimento à pessoa com trajetória de vida nas ruas em sistema de moradia temporária subsidiada pela Prefeitura de Belo Horizonte. O grupo só existe a partir desse encontro, que a cada vez conta com mulheres diferentes, fruto do próprio fluxo movente da vida. Coexistir através de práticas artísticas que evidenciam o diálogo, a troca e o imprevisível fazem parte do QUANDO.

QUANDO AS MARIAS FALAM

Galeria Passarela Cultural
Anexo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais Francisco Iglesias

R. da Bahia, n. 1899 / 2º piso, Funcionários, Belo Horizonte

14 a 22 de dezembro de 2018

Nascemos nus. Em seguida recebemos nossa segunda pele: a roupa. Durante muito tempo ela é escolhida por outros, só depois chega a autonomia da escolha para combinar as próprias peças, uma forma de afirmação de nossos gostos, de nossas identidades. Mas e as pessoas que não possuem essa escolha? Vamos apresentar algumas: mulheres que durante algum tempo tiveram as ruas de Belo Horizonte como moradia e hoje vivem no Maria Maria, lar para mulheres situado no Bairro da Lagoinha, abrigo que existe há mais de 20 anos acolhendo e cuidando, promovendo o sentido de comunidade. São Marias das Dores, das Graças, do Rosário, de Lourdes e tantas outras, que se vestem de peles que surjem ao acaso, não foram desenhadas para elas e que na maioria das vezes não condizem com suas medidas, com suas anatomias.

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